Esta perturbação refere-se a ataques de pânico inesperados e recorrentes. O ataque de pânico é um período abrupto de medo ou desconforto intensos que atinge um pico em minutos e durante o qual alguns dos seguintes sintomas físicos e cognitivos ocorrem: • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado; • Suores; • Tremores; • Sensação de falta de ar; • Náuseas; • Dor no peito; • Medo de perder o controlo ou “enlouquecer”; • Entre outros. A gravidade e a frequência dos ataques de pânico são muito variáveis. Muitas pessoas têm a preocupação de que o ataque de pânico seja sinal da presença de uma doença ameaçadora da vida (por exemplo doença cardíaca). Pode igualmente existir embaraço pelo receio de ser julgado negativamente pelos outros. Evitar fazer exercício físico, reorganizar a vida diária para assegurar que haja ajuda disponível no caso de um ataque de pânico, restringir atividades diárias e evitar determinadas situações (sair de casa, andar de transportes públicos, etc) são algumas medidas que as pessoas encontram para tentar minimizar ou evitar o ataque de pânico e as suas consequências. No entanto, estas estratégias apenas tentam camuflar o problema, mas não o resolvem, podendo levar a diversas limitações na vida da pessoa. O profissional de saúde mental, fará um diagnóstico adequado, após o qual lhe irá propor a intervenção que considerar mais adequada ao seu caso. O processo terapêutico é colaborativo. A Dra. Ana Rita Pinto, entre outras abordagens, utiliza a terapia EMDR, direcionada para a perturbação de pânico. Recomendada pela Organização Mundial de Saúde e pela Associação Americana de Psiquiatria, trata-se de um método de dessensibilização e reprocessamento de memórias emocionalmente traumáticas por meio da estimulação bilateral do cérebro. Se desejar mais informações contacte para: clipsicologiadesenvolvimento@gmail.com